Para a atual proposta de identificação das macrounidades do relevo brasileiro, elaborada por Ross (1989), foram fundamentais os trabalhos de Ab’Saber e os relatórios e mapas produzidos pelo Projeto Radambrasil, na série Levantamento dos Recursos Naturais. O relevo brasileiro apresenta três tipos de unidades geomorfológicas, que refletem suas gêneses: os planaltos, as depressões e as planícies.
(ROSS, 2000. p. 52).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a organização espacial do relevo brasileiro, é correto afirmar:
A maior parte do território brasileiro é ocupado por terras baixas, as planícies.
A presença de grandes montanhas no território brasileiro deve-se à sua localização, no centro da Placa Tectônica Sul-Americana, marcada, no passado, por grandes choques com outras placas.
O planalto Atlântico, também conhecido como domínio dos Mares de Morros, é formado por morros em forma de topos convexos, com grande densidade de canais de drenagem e por vales profundos.
As planícies das lagoas dos Patos e Mundaú e Mirim, localizam-se na porção oriental dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, não ultrapassando as fronteiras do Brasil com o Uruguai.
A depressão da borda oeste da bacia do Paraná está esculpida totalmente nos sedimentos quaternários.