[…] O Projeto Grande Carajás foi um megaempreendimento econômico, político e social que teve início oficial em princípio da década de 1980, ainda que se tenha conhecimento de pretensões e de ações econômicas na região desde décadas anteriores, quando alguns diagnósticos apontavam a existência de metais na área. [...] Para a execução do projeto em sua estrutura, de modo geral, o governo federal disponibilizou elevado volume de capital, oriundo de empréstimos em instituições financeiras nacionais e estrangeiras. (SANTOS, Raimundo Lima dos. O PROJETO GRANDE CARAJÁS – PGC – E SEUS REFLEXOS PARA AS QUEBRADEIRAS DE COCO DE IMPERATRIZ. II Seminário de pesquisa de pósgraduação de história UFG/UCG. Goiânia, Goiás, 2009. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/113/o/IISPHist09_RaimundoLitos.pdf. Acesso em: 60 mar. 2022. p.1. com adaptações).
Após leitura do texto assinale a assertiva que melhor se enquadra no contexto histórico vivido no Brasil da década de 80.
A construção da ferrovia Carajás foi relacionada ao transporte da população amazônica que não tinha meios de transportes capazes de ligar o norte ao nordeste do país, embora também esteja relacionada ao Programa Grande Carajás que é conhecido como um projeto de exploração mineral e foi criado pela Empresa Estatal brasileira, na época, Companhia Vale do Rio Doce, na década de 70.
A Estrada de Ferro Carajás foi considerada pelo governo brasileiro como obra de pequena grandeza, de modo que outras tantas foram construídas de maneira independente e favoreceram a criação de estruturas para os estados do Pará e Maranhão, como é o caso da Usina Elétrica de Tucuruí, o Porto de Ponta Madeira, e a Estrada de Ferro Carajás.
A Estrada de Ferro Carajás destaca-se como uma grande construção, no entanto ela não ocasionou a desocupação de contingente de terras e nem afetou o meio ambiente amazônico.
Dentre as populações atingidas pela construção do ousado projeto da ferrovia Carajás, estão as populações urbanas de Belém e São Luís.
A Estrada de Ferro Carajás ocasionou muitos impactos sociais, econômicos e ambientais causados pela construção de caminhos ferroviários. Como a estrada transporta todos os anos mais de 100 mil toneladas de minérios, não está isenta de impactar a vida das populações que vivem nos territórios ao longo de seu percurso.