O helenismo foi um fenômeno que traduziu a difusão de obras clássicas da cultura grega, à medida em que
Ter Gutenberg escolhido a Bíblia como primeiro livro a ser divulgado amplamente foi um gesto revolucionário; foi colocar o sagrado em mãos profanas. Mas vai ser no século XVIII, com o Iluminismo, aprofundando algumas questões colocadas pelo Renascimento, que a leitura avança ainda mais, pois passou a traduzir para as línguas ocidentais muitas das obras clássicas até então acessíveis apenas em grego e latim, decorrendo daí uma maior popularização da tradição cultural do Ocidente e do Oriente.
(Affonso Romano de Sant´Anna. Ler o mundo. S.Paulo: Global, 2011. p. 144)
a expansão do império macedônico, após este haver dominado o território grego e efetivado muitas trocas culturais com essa civilização, incluiu a propagação da cultura helênica.
o império romano traduziu para o latim as principais obras científicas, filosóficas e literárias da Grécia, incorporando esse legado cultural, bem como as instituições políticas dessa civilização.
a biblioteca de Alexandria serviu de base para a popularização da cultura grega em todo o Ocidente, até ser destruída por um incêndio criminoso, no final da Idade Média.
o governo de Atenas se empenhou em fazer circular as produções de seus pensadores e artistas, após ter vencido Esparta na Guerra do Peloponeso, vitória que selou a unificação do território grego.
o Renascimento recuperou e valorizou as referências estéticas da cultura grega, fazendo ressurgir o interesse por essa civilização, do qual derivou o movimento batizado de helenismo.