Leia o texto para responder às questões de números 04 a 08.
Em uma Alemanha já tomada pelo nazismo e na iminência da Segunda Guerra Mundial, uma brasileira ajudou a salvar judeus que eram perseguidos pelo governo nazista: Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa. A paranaense nascida em 1908, filha de mãe alemã, mudou-se para a Alemanha após o divórcio, onde se estabeleceu em Hamburgo e chefiou a Seção de Passaportes do consulado brasileiro.
Em 1937 entrou em vigor no Brasil uma política que restringia a entrada de judeus no país, na época governado por Getúlio Vargas, que flertava com a Alemanha – o que só mudou quando o Brasil se uniu aos Aliados, inimigos dos alemães durante a Guerra. Mesmo sabendo da restrição, Aracy burlou as regras do governo e seguiu emitindo vistos para judeus entrarem no Brasil.
A história de Aracy só se tornou conhecida a partir dos anos 80, quando uma judia polonesa que fugiu para o Brasil tomou para si a missão de divulgar os feitos da brasileira. Sua história foi oficialmente reconhecida em 1982 e ela foi agraciada com uma homenagem a não judeus que arriscaram a vida para salvar o povo durante o Holocausto. Além dela, o único brasileiro a receber tal título foi o diplomata Luiz Martins de Souza Dantas, que atuou na França e também concedeu vistos a judeus.
(Marilia Marasciulo. Quem foi Aracy Guimarães Rosa, brasileira conhecida como “Anjo de Hamburgo”. https://revistagalileu.globo.com, 05.01.2020. Adaptado)
No trecho “A paranaense nascida em 1908, filha de mãe alemã, mudou-se para a Alemanha após o divórcio, onde se estabeleceu em Hamburgo…” (1º parágrafo), o vocábulo destacado foi empregado, corretamente, respeitando- se sua função gramatical e sentido, assim como na frase:
A concessão de vistos para estrangeiros depende de certos critérios, onde são determinados pelo governo de cada país.
Estive hoje numa repartição consular, onde fui atendido com cortesia por uma moça cuja origem é a mesma que a minha.
Turistas que perderam seus passaportes foram orientados, onde tiveram que se dirigir ao consulado dos seus países para solicitar novos documentos.
O funcionário foi abordado por um estrangeiro que não falava português, onde um tradutor acabou ajudando- os.
Decidiram se divorciar, onde seria necessário, então, procurar o consulado, já que estavam morando fora do país.