“Em 1685, com a morte de Carlos II, subiu ao trono seu irmão Jaime II. Católico fervoroso, o novo rei procurou restaurar o absolutismo e o catolicismo, punindo os revoltosos, aos quais negava o direito de habeas-corpus. Esse direito era uma conquista estabelecida pela Carta Magna. Por ele, ninguém poderia ser preso sem culpa formada.
O Parlamento já não era o mesmo dos tempos de Cromwell. Mesmo assim, não podia tolerar essas medidas. Por isso, em repúdio ao rei, convocou Maria Stuart, filha de Jaime II e mulher de Guilherme de Orange, governador das Províncias Unidas, para ocupar o trono (...). Jaime II refugiou-se na França e um novo Parlamento proclamou Guilherme e Maria rei e rainha da Inglaterra. Triunfava assim a Revolução Gloriosa.”
(ARRUDA, José Jobson & PILETTI, Nelson. Toda a História: História Geral e História do Brasil. São Paulo: Ática, 2002.)
Nos anos de 1688 e 1689, ocorreu, na Inglaterra, a chamada “Revolução Gloriosa”.
Foi por meio dela que Guilherme de Orange ascendeu ao trono inglês com o nome de Guilherme III, tendo, porém, que se submeter à Declaração dos Direitos (Bill of Rights), que
restringia a liberdade de imprensa, a liberdade individual e a liberdade de propriedade.
obrigava o rei a submeter-se à vontade do Parlamento, limitando, portanto, o poder monárquico.
definia o catolicismo como religião oficial da Inglaterra, restringindo a liberdade de culto.
estabelecia o ministério vitalício de base aristocrática, sem a participação da classe burguesa.
substituía a monarquia constitucional pelo absolutismo, fortalecendo o Poder Executivo.