As monarquias nacionais que se formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e XV, embora tenham sido uma nova forma de exercício do poder (poder centralizado), oposta às monarquias medievais, mantiveram em sua essência a mesma natureza destas. Apesar, inclusive, de toda a importância e participação da burguesia no processo de consolidação do Estado nacional, o poder continuou sendo exercido pela mesma classe dominante, a nobreza, só que agora concentrado na figura do rei.
(NEVES, 2000. p. 18-19).
A influência da burguesia na estruturação das monarquias europeias deu aos monarcas, entretanto,
a oportunidade para fortalecer os laços de cooperação com a Igreja Católica, responsável pela confirmação do poder real.
o cancelamento do direito de acesso às “cartas de franquia” pelas vilas agrícolas medievais.
o poder de democratizar o acesso de servos, operários e trabalhadores braçais, aos estamentos mais elevados da sociedade.
a necessidade de dividir o poder de mando com representantes de outros reinos não cristãos do Oriente Médio.
os recursos necessários à organização de exércitos nacionais comandados por generais da confiança dos reis, excluindo os exércitos particulares da nobreza feudal.