A seiva elaborada é transportada por um tecido especializado denominado floema. A hipótese mais aceita para explicar a condução de seiva elaborada é a hipótese de Munch (1926). Munch associou o transporte de seiva ao gradiente de pressão. Existe diferença de pressão de turgescência entre o local de carregamento (produção de seiva) e o local de descarregamento (local de acúmulo de seiva). Para explicar a condução de seiva, pode-se fazer uso do osmômetro de Munch.
Observe o esquema a seguir.
Os osmômetros 1 e 2 estão ligados por um tubo 3 e mergulhados em um recipiente com água pura ligados entre si por um tubo 4. No osmômetro 1 a solução de sacarose é mais concentrada que a solução do osmômetro 2. A água flui do recipiente para dentro dos osmômetros (1 e 2). Entra água com mais intensidade no osmômetro 1 do que no 2, pois a solução em 1 possui maior concentração de sacarose que a 2, sendo maior a pressão osmótica em 1. Essa diferença de entrada de água vai gerar uma corrente no sentido osmometro1→osmômetro2. Os osmômetros 1 e 2 são formados por membranas semipermeáveis.
Comparando-se o sistema descrito com uma planta viva, é possível afirmar.
O osmômetro 2 representa as folhas ou órgãos de reserva com grande concentração de açúcares ( sacarose), local de carregamento de material orgânico.
O osmômetro 1 representa as folhas ou órgãos de reserva com grande concentração de açúcares ( sacarose), local de carregamento de material orgânico.
O tubo 3 representa os vasos do xilema e o tubo 4 representa os vasos do floema.
O fluxo de seiva bruta ocorre unicamente por carregamento no sentido folha raiz.
O osmômetro 1 representa os vasos do xilema e o osmômetro 2 os vasos do floema.